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Argentina: situação atual

NOTÍCIA
Argentina: situação atual

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Argentina: situação atual


Por Beatriz Pirondi e Guilherme Vinagre

A Argentina é um país que historicamente enfrentou muitos problemas com inflação, e recentemente a situação voltou a piorar, gerando um dos maiores índices do mundo. Em 2020, mesmo com a crise do coronavírus afetando a economia mundial, a inflação na Argentina se manteve alta, fechando o ano em 36,1%. Esse cenário foi impulsionado e degradado por uma série de fatores como a crise econômica e política do país, além da desvalorização do peso argentino, aumento de preço dos produtos e serviços e incerteza em relação às políticas governamentais. O governo do país tem adotado medidas para tentar controlar a inflação, como por exemplo, a intervenção cambial e controle de preços. No entanto, várias dessas medidas têm gerado críticas na maneira que foram disseminadas, não sendo eficaz e cada vez mais diminuindo o poder de compra e a fuga de capitais do país.  


Esse aumento excessivo dos preços de produtos e serviços na Argentina tem causado uma série de impactos negativos na economia do país, afetando a população, o governo e as empresas, alguns desses impactos são: aumento da dívida pública, já que quando o índice de inflação se encontra alto o governo tem necessidade de emitir títulos públicos para financiar seus gastos, fazendo com que a dívida pública aumente; fuga de capital, já que nessas situações os investidores buscam investimentos mais estáveis em outros países, o que pode gerar uma fuga de capital na economia argentina; desvalorização da moeda local, a alta da inflação muitas vezes é acompanhada pela desvalorização da moeda e isso afeta o comércio exterior, pois com a desvalorização da moeda argentina o país tem menor poder de compra no mercado internacional, nesta circunstância o dinheiro perde o poder de compra rapidamente, assim a população precisa de mais dinheiro para comprar os mesmos bens. 


O governo adotou diversas políticas para tentar frear o aumento da inflação, sendo elas: política monetária restritiva, subindo a taxa de juros para tentar reduzir a oferta de dinheiro na economia; medidas para congelar os preços nos setores de energia, transporte e alimentício; programas de subsídio em setores como gás e eletricidade; praticou restrições de importações de determinados bens de produtos para proteger a produção interna e diminuir a dependência externa, a fim de equilibrar a balança comercial; entrou em acordo com o sindicatos para limitar o aumento salarial; implementou políticas para estimular a produção e promover empregos, visando a diminuição da dependência internacional. 


Apesar de todos os esforços, segundo dados divulgados pelo (INDEC), quatro em cada dez argentinos são pobres e mais da metade dos menores de quatorze anos vivem abaixo da linha da pobreza. A Argentina superou pela primeira vez em décadas a Venezuela em inflação mensal e economistas projetam que a taxa continuará aumentando este ano, tornando-se o pior ano da história do país. 


Visto o cenário apresentado acima podemos concluir que é necessário que a Argentina tome medidas mais eficientes para tentar controlar a inflação, além disso, buscar ajuda de especialistas e instituições internacionais pode ser crucial para resolver este problema econômico. Apesar de ser um trabalho extremamente difícil, isso precisa ser urgentemente resolvido, visto que, cada vez mais os índices estão se deteriorando e a população perdendo poder de compra.  

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